Tomar um medicamento de perda de peso pode não resultar em perda de peso por si só. Mas o uso de pílulas de dieta pode ajudar uma pessoa obesa a ficar em uma dieta, porque quase todos estes medicamentos funcionam na supressão do apetite, ao menos aqueles que são liberados pela Anvisa.
Os médicos acreditam que “sentir-se cheio ” esteja relacionado a uma série de processos bioquímicos no corpo. Sinais para indicar plenitude vêm das células de gordura e do trato gastrointestinal; estes convergem com sinais no sistema nervoso central.
Os supressores do apetite visam alguns neurotransmissores chave neste processo: serotonina e norepinefrina. O aumento dos níveis de serotonina resulta numa sensação de plenitude. O aumento dos níveis de norepinefrina estimula o sistema nervoso central, diminuindo o apetite.
Apenas uma droga entre os medicamentos de perda de peso funciona de uma forma diferente. O orlistat (Xenical, Alli), por exemplo, atua no trato gastrointestinal para prevenir a absorção de cerca de um terço da gordura ingerida. Enquanto a popular Sibutramina para emagrecer também é um inibidor de apetite por regular os hormônios que dão a sensação de saciedade e bem estar.
Se você acredita que é uma das pessoas que pode precisar de uma força a mais para conseguir perder peso então pode ser uma boa ideia conferir a lista de remédios para emagrecer que funcionam e que são devidamente liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Quem deve tomar remédios para emagrecer
Os medicamentos para perda de peso são mais adequados para aqueles com um índice de massa corporal (IMC) superior ou igual a 30 ou então quando há pelo menos um outro fator de risco (como diabetes, hipertensão arterial ou colesterol elevado) presente.
Além disso, em pessoas que não tem outros fatores de risco como o índice de massa corporal igual ou maior a 30 ou doenças relacionadas, poderá de tomar as drogas, desde que recomendadas por um profissional de especialista – de preferência um endocrinologista ou nutricionista.
No entanto, estas orientações não são absolutas. Os médicos podem evitar o uso de certos comprimidos dietéticos prescritos em pacientes com hipertensão, doença cardíaca, hipertiroidismo ou glaucoma, bem como em aqueles com uma história de abuso de drogas.
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